Origens
A partor de 1850, com a criação da lei de terras, houve uma corrida para a legalização das estâncias no Rio Grande do Sul. O principal caminho era a busca pelo título de posse, ou seja, pela legitimação das terras que estavam sendo ocupadas por antigos moradores, mesmo que muitas vezes essas terras fossem devolutadas (pertencentes ao estado). Pelos documentos encontrados no Cartório Registro de Imóveis de Passo Fundo, o primeiro estancieiro a legalizar as terras onde hoje se localiza o território do município de Vila Lângaro foi o casal João da Silva Rocha (conhecido por Jango) e sua esposa Francisca de Oliveira (conhecida por Chica).
Emancipação
Colônia Lângaro progrediu. Seus habitantes sentiram a necessidade de uma independência político-administrativa. Então em julho de 1993 iniciaram-se as primeiras reuniões e encaminhamento do processo de emancipação. Em 22 de outubro de 1995 aconteceu o plebiscito, no qual a maioria dos votos foram pelo SIM. Em 28 de dezembro de 1995 o Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Senhor Antônio Britto, assinou a Lei n° 10.661, a qual criou o município de Vila Lângaro.
Realidade do Município
A área territorial do município é de 152,17 Km², distribuídos em 10 comunidades. A altitude da sede é de 643m. O município tem cerca de 2.230 habitantes, fica distante 327 Km da capital do estado, Porto Alegre, e faz parte da AMUNOR - Associação dos Municípios do Nordeste RioGrandense. O município é essencialmente agrícola. As culturas predominantes são o milho e a soja, mas cultivam-se também dentre outras culturas o trigo e a cevada. A pecuária fundamenta-se na produção de leite, criação de suínos, frangos, gado de corte, e na piscicultura.